Tabata Amaral diz que ‘visão radical’ de Boulos não a representa e fala sobre possível candidatura para 2024
Em entrevista ao Morning Show, deputada falou sobre seu projeto de disputar a Prefeitura de São Paulo e procurou se distanciar do político do Psol
Nesta segunda-feira, 27, o programa Morning Show recebeu a deputada federal Tabata Amaral. Em entrevista, ela falou sobre a possibilidade de sair como candidata à Prefeitura de São Paulo em 2024. “Não sei ainda, até para entenderem, sou de São Paulo, muito orgulhosa da nossa terra, na vila Missionária, perto da represa Billings, na Zona Sul. A gente tem um histórico muito grande da pessoa que se elege e já começa a trabalhar para as próximas eleições. Estou muito focada no Congresso agora, acho que é o que as pessoas esperam de mim. Serei presidente da bancada da Educação. É uma das mais atuantes e presentes da Câmara. Vou presidir a bancada da Saúde Mental, estou focada lá”, revelou. Amaral não garantiu que irá concorrer às eleições municipais, mas afirmou que é um desejo para sua carreira política. “Mais do que pensar uma campanha de não sei onde, para vocês terem a ideia. Mas não é só o que a Tabata quer. Tem que fazer sentido para a galera, tem que ter gente do meu lado concorrendo, um projeto bacana para São Paulo. Minha vida é São Paulo. A razão para eu estar na política é a periferia de São Paulo.”
Com possíveis concorrentes como Ricardo Salles e Guilherme Boulos, Tabata Amaral fez questão de se diferenciar do deputado do PSOL. Segundo ela, a “visão radical” da figura do MTST pode ser grave para a capital paulista. “Merecer [governar a cidade] é uma palavra muito carregada de sentimentos, né? Boulos é o que eu quero para São Paulo? Não. Boulos me representa enquanto candidato a prefeito? Não. Justamente, essa visão é muito mais à esquerda, muito mais radical”, opinou. “Quando a gente fala do município, talvez seja ainda mais grave que o nacional. O nacional tem pauta moral, se debate várias questões. No município, é muito concreto para se perder em debates ideológicos. Contra um bolsonarista? Votaria [em Boulos]. Depende contra quem. É essa escolha que eu quero fazer? Não é”, concluiu.
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