Tom Cavalcante afirma que queda de Dilma Rousseff não foi golpe
Tom Cavalcante foi o convidado do Jovem Pan Morning Show desta quinta-feira (1) e levou um pouco de humor ao Brasil após dias de clima pesado por conta do processo de impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff. Para o humorista, a queda da primeira mulher a comandar a política brasileira não foi golpe, já que todo o desperdício de dinheiro do seu governo está comprovado em números.
“Não foi golpe não. O que foi mostrado matematicamente o que foi feito do dinheiro do país para alimentar outros, que foram dissecados de Petrobrás, Banco Central e outras empresas. Pela lei, não é golpe não”, explicou.
Para o cearense, esse momento de ressaca após mais um processo de impeachment precisa ser visto como uma chance de mudança, contemplando todos os insatisfeitos e os que apoiaram a troca de governo, havendo consenso entre as duas partes para exigir um bom trabalho de Michel Temer e seus ministros.
“Eu coloco esse momento como algo pontual e de mudança. Temos que contemplar esse lado insatisfeito e de quem apoiou a troca de governo. Eu não apoiava o que estava acontecendo no Brasil (Governo Dilma), mas é um momento para entrar em consenso para exigir de quem está em Brasília melhoras nesse momento”, contou.
Episódio de censura petista
Cavalcante já sofreu com a censura política em um de seus shows. O humorista revelou que sempre vai ao palco munido de argumentos, já preparado para responder possíveis ataques por conta de “alfinetas” contra poderosos.
Em uma dessas apresentações, ele e Chico Anysio foram xingados por Rosemary Noronha, apontada como amante do ex-presidente Lula.
“Eu subo no palco munido de argumentos caso haja uma rebelião de lá para cá. Houve um fato curioso e marcante quando fiz um show com o Chico Anysio. Ele fez piadas sobre o governo e do alto do camarote surge uma voz falando palavrões. Passam dois anos e a Globo publica uma matéria falando que foi a Rose Noronha, queridinha do Lula”, disse.
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