MP detalha denúncia contra 14 vereadores de Osasco; 3 estão foragidos
Ministério Público diz que pediu a prisão de 14 vereadores do município de Osasco porque crimes continuavam acontecendo mesmo após investigação.
Nesta quarta-feira (07), o MP detalhou a denúncia contra os parlamentares e disse que o esquema durou aproximadamente quatro anos.
A investigação teve início em agosto do ano passado depois de envolvidos terem denunciado a fraude no Ministério Público.
Entre os vereadores que tiveram o pedido de prisão preventiva, está o prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins, do PTN.
O sub-procurador geral de Justiça de Políticas Criminais, Mário Sarrubbo, explicou como funcionava o esquema que desviou ao menos R$ 21 milhões.
“Basicamente, o modus-operandi era a contratação de funcionários de prestação de serviços e todos esses denunciados agiam dessa forma dentro dos limites orçamentários que tinham em cada gabinete. A direção abria cargos e permitia a contratação e todos agiam dessa forma. É esse tipo de organização que sustenta nossa denúncia por organização criminosa”, disse.
Além deste crime, eles responderão também por estelionato. Dos 14 vereadores, 11 já foram detidos e os outros três são considerados foragidos pela Justiça.
Além do prefeito eleito Rogério Lins, que está viajando, a vereadora Karen Gaspar do PT do B, também alegou estar em viagem.
A vereadora Andrea Capriotti, do PEN, se acidentou e está internada e quando se recuperar também será detida.
Caberá à Justiça Eleitoral decidir se o prefeito eleito e os vereadores reeleitos em outubro poderão ou não ser diplomados para tomar posse dos cargos.
*Informações do repórter Anderson Costa
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