MP-MG pede bloqueio de quase R$ 3 mi de Kalil por contratos irregulares com o DER

  • Por Jovem Pan
  • 16/11/2016 08h01
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Amira Hissa/Divulgação Facebook Alexandre Kalil Alexandre Kalil - DIV

O Ministério Público de Minas Gerais pediu o bloqueio de quase R$ 3 milhões em bens do prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, do PHS e de sua empresa, a Erkal Engenharia.

A empresa é investigada por irregularidades em um contrato firmado com o Departamento de Estradas e Rodagens do Estado.

A companhia teria feito “reajustes indevidos”, em um acordo assinado em 2001, para realização de obras de manutenção nas rodovias.

A promotoria afirma que a variação foi causada por dois aditivos, celebrados em 2006, e também por um suposto superfaturamento. As manobras teriam aumentado o valor do negócio acima do limite previsto por lei para casos de reajustes de contratos públicos.

O Ministério Público pede a indisponibilidade da movimentação dos valores depositados em conta bancária para Alexandre Kalil.

Os promotores querem a condenação dos envolvidos por improbidade administrativa e a suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.

A ação prevê também o ressarcimento dos valores desviados aos cofres do estado.

O então diretor-geral do DER de Minas Gerais, José Élcio dos Santos, afirma que a solicitação do Ministério Publico está baseada em erros e equívocos de interpretação.

No processo, a Erkal Engenharia informou que é corriqueira a prática de reajustes em contratos e disse que não se recorda de nenhum dado específico que tenha levado ao reajuste.

Alexandre Kalil declarou que ainda não foi notificado e não tem conhecimento da ação.

*Informações do repórter Vitor Brown

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