MP-MG pede bloqueio de quase R$ 3 mi de Kalil por contratos irregulares com o DER
O Ministério Público de Minas Gerais pediu o bloqueio de quase R$ 3 milhões em bens do prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, do PHS e de sua empresa, a Erkal Engenharia.
A empresa é investigada por irregularidades em um contrato firmado com o Departamento de Estradas e Rodagens do Estado.
A companhia teria feito “reajustes indevidos”, em um acordo assinado em 2001, para realização de obras de manutenção nas rodovias.
A promotoria afirma que a variação foi causada por dois aditivos, celebrados em 2006, e também por um suposto superfaturamento. As manobras teriam aumentado o valor do negócio acima do limite previsto por lei para casos de reajustes de contratos públicos.
O Ministério Público pede a indisponibilidade da movimentação dos valores depositados em conta bancária para Alexandre Kalil.
Os promotores querem a condenação dos envolvidos por improbidade administrativa e a suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.
A ação prevê também o ressarcimento dos valores desviados aos cofres do estado.
O então diretor-geral do DER de Minas Gerais, José Élcio dos Santos, afirma que a solicitação do Ministério Publico está baseada em erros e equívocos de interpretação.
No processo, a Erkal Engenharia informou que é corriqueira a prática de reajustes em contratos e disse que não se recorda de nenhum dado específico que tenha levado ao reajuste.
Alexandre Kalil declarou que ainda não foi notificado e não tem conhecimento da ação.
*Informações do repórter Vitor Brown
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