MP quer barrar discussão na Câmara que regulamenta delações

  • Por Jovem Pan
  • 13/05/2017 09h51
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BRA100. BRASILIA (BRASIL), 12/04/2017 - Vista general de la Cámara de Diputados vacía hoy, miércoles 12 abril de 2017, en Brasilia (Brasil). Las investigaciones autorizadas por supuesta corrupción contra ocho ministros y decenas de legisladores de 14 partidos abrieron hoy otra fase de la aguda crisis política brasileña y dejaron contra la pared al Gobierno de Michel Temer. Además de ocho ministros y decenas de parlamentarios, en la lista de sospechosos están 12 de los 27 gobernadores del país y los cinco expresidentes brasileños vivos: José Sarney (1985-1990), Fernando Collor de Mello (1990-1992), Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) y Dilma Rousseff (2011-2016). EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Câmara dos Deputados vazia EFE

Integrantes do Ministério Público querem barrar a discussão na Câmara que tenta regulamentar a delação premiada. Os efeitos das delações na Lava Jato assustam políticos e o projeto quer definir regras rígidas inclusive proibindo a delação de presos.

Assessores legislativos da Procuradoria-Geral da República monitoram as tentativas de obstáculos à investigação de políticos e a estratégia é convencer primeiro os deputados e depois a opinião pública.

Para Rodrigo Janot, a manutenção da delação é fundamental para a abertura de segredos do crime organizado.

Os dados da PGR dizem que 85% dos réus da Lava Jato que colaboraram estão soltos. Garante o procurador que não há a estratégia de prender para forçar colaboração.

Janot disse ainda que o delator não é dedo duro e sim colaborador da Justiça e, por isso, recebe redução de pena e acordo fechado com a participação do MP e homologação do juiz.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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