MPF afirma que há provas de que dinheiro usado por Cláudia Cruz veio de suborno
Procuradores da Lava Jato acusam Cláudia Cruz de participação no esquema criminoso que desviava verbas de contratos da Petrobras.
A manifestação do Ministério Público Federal em Curitiba contra a esposa de Eduardo Cunha consta de uma resposta a uma ação dos advogados dela.
Os defensores da jornalista argumentam que as condutas imputadas a ela pelo MPF não têm ligação com os crimes apurados na Lava Jato.
Por isso, eles pedem que o processo saia das mãos da Justiça Federal em Curitiba, ou seja, de Sérgio Moro, e passe para o Rio de Janeiro.
Cláudia Cruz nega ter cometido crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas e quer o caso na justiça fluminense por morar no estado.
A promotoria na capital paranaense rebateu as afirmações ao dizer que há provas de que o dinheiro usado por Cruz veio de suborno recebido por Cunha.
O presidente afastado da Câmara teria obtido os recursos após a operação de compra pela Petrobrás de um campo de petróleo em Benin, na África.
O MPF diz ainda que “não é preciso muito esforço” para perceber que esse dinheiro foi utilizado para pagar faturas de cartões de crédito de Cláudia.
Ainda não há decisão sobre onde deve ficar o caso de Cláudia Cruz perante a justiça.
*Informações do repórter Tiago Muniz
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