MPF denuncia oito pessoas acusadas de corrupção na CBDA, entre elas 4 dirigentes
O Ministério Público Federal denunciou oito pessoas por envolvimento no esquema de corrupção na Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.
Entre eles, estão o presidente afastado da entidade, Coaracy Nunes, outros três diretores da entidade. Eles estão presos desde o dia 6 de abril, quando foi deflagrada a Operação Águas Claras.
Além dos dirigentes, também foram denunciados quatro empresários ligados ao esporte, que participavam das fraudes.
Segundo o Ministério Público Federal, recursos repassados pelo Ministério do Esporte foram desviados.
A procuradora Thaméa Danelon explicou que, em diversos momentos, os atletas foram prejudicados. “Em um deles, de fato, o recebimento de uma verba de R$ 1,5 milhão para adquirir equipamentos esportivos e houve fraude na licitação e desvios de valores que foi pago para uma empresa fantasma e não há qualquer tipo de evidencia da entrega desses equipamentos. Também tem a apropriação de US$ 50 mil do prêmio da FINA, que em vez de ir para a equipe de pólo aquático, o prêmio foi desviado pelos dirigentes”, disse.
Segundo a procuradora Thaméa Danelon, os denunciados poderão responder pelos crimes de peculato, fraude à licitação e falsidade ideológica.
Os empresários ligados à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos estão sujeitos a penas que variam de 14 a 65 anos de prisão.
Já os empresários envolvidos no esquema podem receber condenações de 8 a 29 anos de detenção.
*Informações do repórter Vitor Brown
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