Mudanças no calendário de vacinas deve causar maior adesão do público

  • Por Jovem Pan
  • 07/01/2016 12h46
Marcelo Camargo/Agência Brasil Vacina contra o HPV

 Sociedade Brasileira de Imunizações elogia mudanças no Calendário Nacional de Vacinação para HPV, pólio, meningite e pneumonia. As alterações rotineiras são motivadas pela situação epidemiológica e por atualização na indicação das vacinas.

Contra pneumonia, agora são necessárias duas doses: aos dois anos e quatro meses, seguida de reforço após 12 meses. Para prevenir a meningite, o reforço da vacina passa a ser administrado aos 12 meses. Contra a pólio, a terceira dose aos seis meses será injetável, e não mais oral. Para o HPV, agora são duas doses para meninas de 9 a 13 anos.

O vice-presidente da SBim, Renato Kfouri, ressalta as mudanças e comenta a redução das três doses contra o papilomavírus humano: “Vai trazer benefícios à população em termos de maior adesão e maior segurança para os pacientes. Lembrando que o nosso calendário é um dos mais completos do mundo em comparação com outros países”.

A partir de agora, adultos acima dos 50 anos e idosos vão ter direito a tomar a vacina contra hepatite B por conta da longevidade e de novos hábitos sexuais. Em entrevista a Renata Perobelli, o médico de família e consultor Jovem Pan, Alfredo Salim Helito, aprova a ampliação vacinal: “Ter uma hepatite B significa poder ter cirrose hepática e câncer de fígado. Então se existe o recurso da vacina contra hepatite B, deveria ser para toda a população, independentemente de idade, sexo e nível social”.

O Programa Nacional de Imunizações distribui cerca de 300 milhões de vacinas e soros. E oferece todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde no Calendário Nacional de Vacinação.

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