Multas de trânsito ficam mais caras a partir desta terça-feira (1º)
Multas de trânsito ficam mais caras a partir desta terça-feira (1º) no primeiro reajuste em 16 anos.
As infrações de natureza leve é que terão a maior diferença porcentual, indo de R$ 53,20 para R$ 88,38. As infrações médias passam a custar R$ 130,16; as graves, R$ 195,23. Já as gravíssimas, sobem de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Além disso, a partir de agora, os valores devem ser corrigidos anualmente pela inflação acumulada em 12 meses.
O consultor em Transportes Horácio Augusto Figueira disse que os aumentos chamam a atenção, mas que na verdade houve hipocrisia do Governo federal. “Esse reajuste que houve por correção monetára ou inflação é como se o restaurante que você come fica uma década sem aumentar, aí o dia que você chega lá toma um susto. Então houve hipocrisia do Governo federal de segurar o valor das multas”, explicou.
Algumas infrações, no entanto, mudam de categoria e não sofrem apenas a correção monetária.
Falar ou manusear o celular com as mãos no volante deixou de ser infração média e passou a ser infração gravíssima.
Quem se recusar a fazer o teste do bafômetro ou exame clínico agora comete infração gravíssima, com a multa multiplicada por dez.
O engenheiro especializado em Transportes e Trânsito, Adauto Martinez Sírio, entendeu que só isso não basta e a fiscalização tem que ser intensificada. “Um exemplo notório é a questão da embriaguez ao volante. As blitz deveriam ser intensificadas. Outro aspecto é a condição dos veículos, grande parte da frota circulando não licencia, não paga impostos. Estão circulando impunemente”, disse.
Quem atingir 20 pontos no prontuário da carteira de habilitação ficará no mínimo seis meses com o direito de dirigir suspenso.
Em caso de reincidência, o motorista pode passar até dois anos sem poder colocar as mãos no volante.
*Informações do repórter Tiago Muniz
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