Não há rompimento ou aliança indivisível, diz Leonardo Picciani sobre Cunha

  • Por Jovem Pan
  • 16/02/2016 11h53
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Brasília- DF- Brasil- 17/12/2015- Dep. Leonardo Picciani (PMDB-RJ) concede entrevista. Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados Gustavo Lima / Câmara dos Deputados Leonardo Picciani

 Na quarta-feira (17/02) será realizada a votação do novo líder do PMDB, e os candidatos são o deputado Leonardo Picciani (RJ), aliado de Dilma Rousseff, contra Hugo Motta (PB), apadrinhado por Eduardo Cunha. A votação ocorrerá um dia após a notificação formal do pedido de afastamento do cargo do presidente da Câmara.

Em entrevista à Jovem Pan, Picciani comenta seu relacionamento com Cunha: “Não há nenhum rompimento ou briga com o presidente da Câmara. Nem havia nenhuma aliança indivisível. Somos do mesmo partido, do mesmo estado, chagamos à câmara na mesma legislatura, então a relação sempre foi positiva com o presidente. E continua do ponto de vista pessoal essa relação”.

Picciani afirma que a divergência que teve com Eduardo Cunha é de natureza política e está relacionada ao acatamento do pedido de abertura de impeachment de Dilma Rousseff, que ele entende como um equívoco por parte do presidente da Câmara, além de defender que não houve o cometimento de crime de responsabilidade.

Ao ser questionado se existe um favoritismo na eleição, uma vez que ele é aliado do atual governo, Picciani acredita ter boas chances de ganhar, mas prefere aguardar os resultados: “Não diria que há condição de favoritismo. No final do ano já houve uma disputa em que eu saí com o apoio da maioria. É um balizador de maioria, mas não é um favoritismo. É uma votação por cédula, secreta e tenho muita convicção de possuir a maioria e poder chegar à vitória, mas como diz um velho ditado de Minas Gerais ‘eleição e mineração você só sabe o resultado depois da apuração’”.

rabalhasse fora dos holofotes e que agora já se aproxima da reta final da apuração: “Eu sei que a visão que a sociedade tem hoje das CPIs é que se iniciam com a presunção de pizza, mas esse não será o destino da CPI dos fundos de pensão. (…) Com o impeachment, cassação do presidente da Câmara, a CPI conseguiu fazer seus passos sem holofotes. (…) Vários indiciamentos surgirão”. O deputado afirma também que paralelamente aos trabalhos da comissão, parlamentares se dedicam à modernização da legislação atual que, por ser obsoleta, deixa fragilidades que permitem que ocorram os desvios.

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