Nem Berlusconi nem Trump, Doria prefere ser comparado a Michel Bloomberg
Comparado a Berlusconi e Donald Trump, empresários que entraram no mundo da política, João Doria disse preferir ser Michel Bloomberg, prefeito de Nova Iorque.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o tucano, prefeito eleito de São Paulo, reconheceu que terá uma tarefa difícil, mas que está disposto a enfrentar, mesmo sem nunca ter atuado como político.
“Não tem herói solitário. É preciso ter boa gestão. Boa gestão exige que tenha uma boa equipe, funcionalismo público bom”, disse o tucano. Ele acrescentou ainda que seu vice, Bruno Covas, irá trabalhar muito: “comigo não tem vice decorativo. Ele terá missão e responsabilidade. E não será pequena”.
Criticado por uma parcela mais jovem da população defensora da gestão Fernando Haddad, Doria reafirmou que irá governar para todos e não apenas aos que o elegeram. “Quando você é eleito tem que fazer a gestão para todos. Vamos fazer uma gestão focada e com muitos jovens participando. Queremos um grupo expressivo de jovens (…) A melhor resposta que a gente pode dar para a crítica é trabalhar”.
Padrão Poupatempo
O empresário defendeu que sua gestão terá o padrão oferecido no Poupatempo: “um serviço público onde as pessoas são bem atendidas e com eficiência”.
Reeleição
“Sou contra, é ruim”, disse Doria que garantiu que completará seu mandato de quatro anos e não disputará uma eventual reeleição.
Ele disse esperar que, na reforma política, a reeleição seja proibida. “É ruim. Eu quero ser um bom administrador da cidade. Trabalhando em dobro, 14h por dia, você entrega 8 anos em 4. Defendo uma renovação na política”, finalizou.
Confira a entrevista completa:
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.