No 1º julgamento da Lava Jato com Fachin, STF nega liberdade a ex-tesoureiro do PP

  • Por Jovem Pan
  • 08/02/2017 06h48
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Ministro Edson Fachin durante sessão extraordinária da 1ª turma do STF . Foto: Nelson Jr./SCO/STF (09/12/2015) Nelson Jr./SCO/STF Edson Fachin

No primeiro julgamento da Lava Jato com Edson Fachin, STF nega liberdade a ex-assessor parlamentar e Gilmar Mendes manda recado a Sérgio Moro.

O novo relator da Operação no Supremo Tribunal Federal decidiu por não revogar a prisão de João Cláudio Genu.

Ele trabalhava com o ex-deputado federal José Janene, morto em 2010, e foi condenado a 8 anos e 8 meses de prisão por corrupção passiva e associação criminosa.

Genu está preso desde maio no Paraná por determinação de Sérgio Moro e a defesa questionava a competência da décima terceira Vara Federal do Paraná de manter a prisão pelo fato dele já ter sido julgado no Mensalão.

Esta foi a primeira sessão que o ministro Edson Fachin atuou como relator da Lava Jato na Segunda Turma do STF.

Os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Celso de Mello acompanharam o voto do relator da Lava Jato.

Na sessão, Gilmar Mendes defendeu ser necessário discutir o tempo das prisões que são decididas no Paraná no âmbito da Operação.

Ele afirmou que os ministros precisam se posicionar sobre o tema que conflita com a jurisprudência que foi desenvolvida ao longo dos anos.

*Informações do repórter Anderson Costa

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