“No Congresso parece existir fantasma”, diz Molon sobre anistia ao caixa dois

  • Por Jovem Pan
  • 25/11/2016 07h07
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Divulgação Alessandro Molon

A Câmara dos Deputados, que já convive com “funcionários fantasmas”, descobre que, no plenário, emendas sem autoria tomam forma e se transformam em documentos fantasmas.

Foi a emenda em papel timbrado da Câmara e técnica legislativa que correu o plenário e todos já sabiam do acordo para aprovar a anistia ampla, geral e irrestrita do caixa dois – ela, no entanto, não tinha assinatura.

O líder do PP, deputado Agnaldo Ribeiro, foi visto defendendo a emenda, mas garantiu que não é o autor: “eu não apresentei emenda”.

O deputado Alessandro Molon, líder da Rede, desconfiou da história de “fantasmas” apresentando emendas. “Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem. Aqui no Congresso parece existir fantasma”, disse.

A grande jogada era a votação da anistia no projeto das “10 Medidas Contra a Corrupção”. Mas a promessa do relator, deputado Onyx Lorenzoni, não foi cumprida e não houve tempo de votar na madrugada na Câmara.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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