No Equador, Dilma defende ministro da saúde sobre guerra contra Aedes aegypti

  • Por Jovem Pan
  • 28/01/2016 11h12
Quito - Equador, 26/01/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante Encontro com o senhor Rafael Correa, Presidente da República do Equador. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR Roberto Stuckert Filho / PR Dilma Rousseff no Equador

 No Equador, a presidente Dilma Rousseff saiu em defesa do ministro da Saúde, Marcelo Castro, que afirmou que o país perdeu a guerra contra o Aedes. Dilma destacou que a ajuda da população é essencial para erradicar o mosquito: “Se nós todos não nos unirmos, se a população não participar, nós perdemos essa guerra. Ele está absolutamente certo. Você faz a mobilização, se conscientiza, bota as forças armadas, bota todo o governo federal para que as pessoas percebam que não é algo que você pode adiar, fazer depois”. A presidente afirmou que está satisfeita com o ministro Marcelo Castro e que ele foi mal interpretado.

O último balanço aponta que o Brasil tem 270 casos confirmados e investiga outros 3.448 registros de microcefalia ligada ao zika vírus desde 2015.

O governo e as forças armadas anunciaram um efetivo para aumentar o combate contra mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Na quarta-feira (27/01) o ministro da Defesa afirmou que será ampliada a atuação de militares em todo o país, com a participação de 220 mil homens e mulheres. Serão quatro fases, com um mutirão em organizações militares, mobilização da comunidade, ações diretas e conscientização em unidades de ensino.

Durante a divulgação, o ministro Aldo Rebelo afirmou que o envolvimento da população é fundamental para eliminar o inseto: “Se nós não mobilizarmos as pessoas, os moradores, as famílias, é difícil que só a ação da vigilância da saúde ou do poder público tenha a eficácia para erradicar o mosquito”.

O almirante de esquadra e chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Ademir Sobrinho, diz que haverá diálogo e entrega de material com orientações: “Um pequeno diálogo com os moradores, reafirmando a sua responsabilidade no combate ao mosquito, na vigilância de focos de mosquito na sua da vizinhança e medidas básicas de como evitar focos em suas residências”.

O objetivo é que os militares estejam em 256 municípios, incluindo todas as capitais e as cidades consideradas endêmicas pelo Ministério da Saúde.

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