Nome de Maluf não consta mais na lista da Interpol e deputado pode viajar livremente
A Interpol retirou o nome de Paulo Maluf da difusão vermelha e deputado federal pode fazer viagens internacionais sem correr o risco de ser preso. O parlamentar do PP de São Paulo e o filho dele, Flávio, estavam na lista desde 2010, com uma ordem de detenção válida para 188 países.
Em 2012, a justiça de Nova Iorque, nos Estados Unidos, negou um pedido de suspensão da ordem de prisão internacional contra o político. A assessoria do deputado não detalhou o motivo da retirada do nome de Paulo Maluf da lista e a Interpol não respondeu até o fechamento desta reportagem.
A suprema corte de Nova Iorque decretou a prisão de Paulo e Flávio Maluf por eles manterem US$ 11 milhões em uma conta bancária supostamente desviados dos cofres municipais de São Paulo. De acordo com a promotoria, o montante seria parte de recursos oriundos de fraudes em construções efetuadas por Paulo Maluf quando ele foi prefeito de São Paulo, entre 1993 e 1996.
A defesa do parlamentar afirma que o ex-prefeito não cometeu crimes e não tem contas no exterior. Apesar disso, em 2014, a defesa dele chegou a oferecer R$ 1 milhão à justiça de Nova Iorque para que a ação fosse encerrada.
Reportagem: Tiago Muniz
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