Novo diretor da OMS defende diálogo antes de mudar estratégias em sua gestão
O novo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde é etíope e defende ouvir todos os membros e parceiros antes de mudar qualquer estratégia da OMS na sua gestão.
Tedros Adhanom Ghebreyesus foi eleito nesta terça-feira (23) e substitui a chinesa Margaret Chan, que concluirá seu mandato à frente da agência da ONU no dia 30 de junho.
O primeiro africano a liderar a OMS já foi ministro da Saúde e ministro das Relações Exteriores do seu país e recebeu 133 votos dos 185 Estados-membros. O Brasil também apoiou a candidatura do etíope.
Na primeira conversa com a imprensa, Tedros citou a manutenção de estratégias ágeis no combate a epidemias e uma preocupação especial às mortes na Libéria de uma doença ainda não identificada e que deu negativo para ebola.
Também deixou os jornalistas à vontade para deixar a etiqueta ocidental de lado e chamá-lo pelo primeiro nome. Já que Adhanom Ghebreyesus são mais difíceis e menos comum de serem usados também na Etiópia.
Como ministro da Saúde, ele esteve à frente uma ampla reforma do sistema de saúde do país, incluindo a expansão da infraestrutura do setor.
O ex-ministro etíope disputou a eleição com outros dois candidatos e seu mandato é de 5 anos.
*Informações da repórter Carolina Ercolin
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