Novo satélite pode ampliar acesso à internet no Brasil e melhorar serviços de inteligência do Governo
O Governo do Brasil deve colocar em órbita nesta quarta-feira (22) o primeiro Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações. O lançamento será feito em uma base aérea da Guiana Francesa.
O evento estava previsto para esta terça-feira (21), mas foi adiado devido a uma greve geral de trabalhadores do País.
O novo aparelho deverá ampliar o acesso à banda larga e permitir que o sinal de Internet chegue a locais remotos do País, como a região da Amazônia.
A ferramenta ficará posicionada a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico.
A capacidade de operação do satélite é de 18 anos e ele também será usado para aprimorar as comunicações estratégicas do Governo.
Após o lançamento, o Brasil passará a fazer parte do pequeno grupo de países que contam com o próprio equipamento.
O Governo não vai mais precisar fazer o aluguel, junto a empresas privadas.
O aparelho terá 30% da capacidade reservada para uso exclusivo dos agentes de inteligência das Forças Armadas.
O Ministro da Defesa, Raul Jungmann, comemorou o lançamento e ressaltou que o Brasil também terá a oportunidade de alugar o equipamento para outros países.
O satélite recebeu um investimento de mais de R$ 2 bilhões do Governo brasileiro.
Após ser colocado em órbita, o aparelho será operado por dois centros de controle: um em Brasília e outro no Rio de Janeiro.
*Informações do repórter Vitor Brown
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