Número de fusões e aquisições cai 29% no primeiro semestre do ano
O número de fusões e aquisições no primeiro semestre sofre queda de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram concretizadas 287 negociações contra 406 em 2015; relatório da PWC indica que o resultado se deve à recessão.
Os dados mostram que o mercado voltou aos mesmos patamares de 2009, período de grave crise econômica, quando houve apenas 258 negócios.
Falando ao repórter Daniel Lian, o sócio da PWC, Rogério Gollo, disse que números como os do levantamento não são vistos desde 2002: “basicamente 2002 que não havia redução tão grande e que é coincidente com a redução da atividade econômica”.
O economista Alex Agostini avaliou que a indefinição política e o desempenho negativo da atividade têm interferido no mundo corporativo.
Falando a Denise Campos de Toledo, ele lembrou do recorde de pedidos de recuperação judicial, que cresceram 113,5% no primeiro semestre: “mostra o tamanho da crise do Brasil, que tem afetado as empresas brasileiras e que precisam de um pouco mais de atenção por parte do Governo, no que diz respeito à legislação. tentar minimizar o problema e o risco de uma falência”.
Em junho, foram feitas 43 transações, volume 40% inferior se comparado ao mesmo período de 2015, que registrou 72 transações.
Já o mês de maio segue com o pior desempenho do ano, com 41 negócios realizados.
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