Número de mortos no Haiti chega a mil e falta de energia dificulta chegada de ajuda

  • Por Jovem Pan
  • 11/10/2016 08h24
EFE Furacão

Vilarejos isolados, milhares de desabrigados e mais de mil mortos. A passagem devastadora do furacão Matthew no sul do Haiti ainda deixa reflexos. A falta de energia elétrica dificulta a chegada de ajuda aos moradores. A assistência anunciada por outros governos esbarra na logística precária.

O sul do Haiti, que foi mais afetado, tem uma população de 1,3 milhão de pessoas e uma taxa de pobreza de 70%.

O frei franciscano Afonso Lambert, brasileiro que mora no país há dois anos, explica que as regiões afetadas são as mais pobres da ilha.

“Algumas cidades foram duramente castigadas, lembrando que essa região tem as casas com maior fragilidade. São a maioria pessoas simples, casas com telhas de aço, então foram destruídas, arrancadas. realmente é muito triste, muito desolador”, disse.

Os freis franciscanos e outros líderes religiosos estão ajudando o povo haitiano após a passagem do furacão, como aconteceu após o terremoto de 2010.

A Conferência Episcopal Haitiano vai doar 1 milhão de euros para dar assistência às centenas de milhares de desabrigados.

As promessas de ajuda se multiplicam. Os Estados Unidos enviaram um navio da marinha com 300 especialistas em ajuda médica e reconstrução.

A França disponibilizou 60 oficiais com trinta e duas toneladas de equipamentos para purificação da água e até a Venezuela, que vive uma crise de abastecimento, enviou três cargas de ajuda e alimentos.

*Informações do repórter Victor LaRegina

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