O que você não ouviu nos “Os Pingos nos Is”, você lê aqui! (12/01/2015)

Os assuntos que não foram comentados por Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos, nesta segunda-feira (12/01/2015), você lê abaixo: 

PETROBRAS – Em meio às denúncias de corrupção, a Petrobras começa a enfrentar outros problemas. A crise contábil da estatal chegou aos funcionários: na sexta-feira, a empresa informou que não pagará a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que tradicionalmente ocorre em janeiro. O atraso no pagamento se deve à não publicação do balanço do terceiro trimestre do ano passado. A estatal promete pagar o benefício até o fim de fevereiro, mas o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) exige o pagamento ainda em janeiro. Hoje, os sindicalistas realizaram uma manifestação na sede da empresa, durante reunião da diretoria. Eles prometem novos protestos.

FOCUS – O Boletim Focus do Banco Central voltou a reduzir a estimativa de crescimento do Brasil em 2015. Os analistas esperam uma expansão de apenas 0,4% do PIB – na semana passada, esperavam um crescimento de meio por cento. Além disso, os especialistas estimam uma inflação de 6,6% no período, acima do teto da meta estipulada pelo governo Dilma Rousseff. Pois é, mesmo depois do recesso, tem coisas que não mudaram nada…

METALÚRGICOS – Duas manifestações com cerca de 2 mil e 500 metalúrgicos das montadoras Volkswagen, Ford e Mercedes-Benz interditaram as pistas da rodovia Anchieta na manhã desta segunda-feira. Os trabalhadores saíram das fábricas no ABC Paulista mobilizados contra a demissão de 800 funcionários na Volkswagen e também de 244 metalúrgicos da Mercedes-Benz, anunciadas na semana passada. Na fábrica da Volkswagen, os trabalhadores estão em greve desde o dia 7 de janeiro. A passeata foi pacífica e acompanhada por motos e carros da Polícia Rodoviária. Os sindicalistas prometem entregar um documento à Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, com reivindicações à categoria, ainda nesta semana.

CUBA – O governo do Estados Unidos confirmou hoje que Cuba concluiu a libertação de 53 presos políticos aos quais se comprometeu a soltar em troca de cidadãos de seu país detidos nos Estados Unidos. A medida era parte de um acordo firmado em dezembro, que retomou as relações diplomáticas entre os 2 países. Além da libertação de prisioneiros, os dois países planejam enviar delegações para um encontro que acontece em Havana, nos próximos dias. O secretário de Estado americano, John Kerry, já anunciou que quer ir ao país e quebrar uma escrita que vem desde 1961, quando os países romperam.