Odebrecht pode fechar acordo de leniência no DF

  • Por Jovem Pan
  • 20/04/2017 08h24
LIM01. LIMA (PERÚ), 03/01/2017.- Fotografía del edificio de Odebrecht hoy, martes 3 de enero de 2017, en el distrito San Isidro de Lima (Perú). El pasado miércoles el Departamento de Justicia de Estados Unidos publicó un informe en el que señaló que Odebrecht y algunas de sus filiales pagaron aproximadamente 788 millones de dólares en sobornos en 12 países, incluido Brasil, para obtener contratos públicos. EFE/Germán Falcón EFE/Germán Falcón EFE - Fachada do prédio da Odebrecht em Lima

A Odebrecht pode fechar um acordo de leniência no Distrito Federal. Os acordos de leniência são uma espécie de delação premiada para empresas, em que elas contribuem com investigações com relatos e documentos. A empresa em questão também se compromete a devolver para o Estado o dinheiro desviado. 

A construtora ainda não confirma se vai mesmo selar o acordo.

Segundo a secretária de Planejamento do Distrito Federal, Leany Lemos, o que se tem de concreto é que o termo foi fechado com a União e que será apresentado ao governo do DF. “Já fizeram acordo com a União e solicitaram reunião para apresentar o acordo”, disse.

A Odebrecht participou de três grandes obras da capital envolvidas em esquemas de corrupção. Uma delas foi a do Centro Administrativo, inaugurado em 2014 para ser a nova sede do governo de Brasília, mas que até hoje não foi utilizado.

Segundo planilhas dos delatores, a obra teve pagamentos de R$ 7,5 milhões em propina ao ex-governador Agnelo Queiroz, do PT. O também ex-governador José Roberto Arruda, do PR, teria pedido R$ 8 milhões na construção de um condomínio. Outra obra citada foi o Estádio Mané Garrincha, o mais caro da Copa do Mundo, que custou R$ 1,4 bilhão. Ele não foi construído pela Odebrecht, mas ela teria participado de um acordo ilegal de mercado para favorecer outra empreiteira, a Andrade Gutierrez.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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