Ônibus é incendiado dentro da Cidade Universitária, na zona oeste de SP

SP - ÔNIBUS/INCÊNDIO/SP - GERAL - Um ônibus foi incendiado no cruzamento das Avenida Professor Almeida Prado com a Avenida Professor Ernesto de Moraes Leme, no Butantã, ao lado do campus da Cidade Universitária, zona oeste de São Paulo, nesta quarta-feira. Segundo informações preliminares, o ato foi em represália à ação policial na Comunidade São Remo. Um outro coletivo foi apedrejado na região. 31/08/2016 - Foto: VANUSA TORCHI/SIGMAPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Ônibus é incendiado dentro da Cidade Universitária

Vândalos incendeiam ônibus dentro da Cidade Universitária, na Zona Oeste de São Paulo. A Polícia ainda não sabe o que motivou o ataque, ocorrido no início da noite desta quarta-feira (31) na Avenida Professor Lineu Prestes, próximo da prefeitura da USP e do Hospital Universitário.

O coletivo da Viação Gato Preto saía do campus em direção ao Parque Dom Pedro II, no Centro, quando um grupo surgiu e passou a jogar pedras. De acordo com o motorista, eram cerca de 30 pessoas, incluindo crianças, que mandaram os dois funcionários e os oito passageiros descerem.

Em seguida, os vândalos, alguns deles armados, despejaram combustível no veículo e atearam fogo, que se espalhou rapidamente. O líquido chegou a atingir o corpo do motorista, que conseguiu sair a tempo. Um táxi também foi danificado pelo fogo.

Em seguida, o grupo deixou a Cidade Universitária pelo portão que dá acesso à Favela São Remo, vizinha ao campus. Após a ação, o grupo seguiu para a Avenida Corifeu de Azevedo Marques, onde abordou um ônibus intermunicipal da EMTU, da Viação Osasco, que fazia a linha entre o Jardim Guapiúva e o Terminal Butantã.

Eles entraram no coletivo, roubaram o dinheiro da cobradora, depredaram o veículo e tentaram incendiá-lo. Mas, assim que eles fugiram em direção à Favela São Remo, o fogo foi controlado pelo motorista e não chegou a se espalhar e consumir o carro. Após o ataque, os ônibus pararam de circular dentro da USP e algumas aulas foram suspensas.

*Informações do repórter Paulo Edson Fiore