Operação da Polícia e Secretaria do Meio Ambiente fecha aterro clandestino em SP

  • Por Jovem Pan
  • 02/12/2016 07h00
Crédito:CÉLIO MESSIAS/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:23448 Montanha de lixo com urubus voando em cima Brasil, Ribeirão Preto, SP. 25/08/2008. Lixão da cidade, interditado pela CETESB, obriga a Prefeitura Municipal a exportar as 500 toneladas de lixo produzido pela população por dia, para o aterro sanitário de Guatapará.

Operação da Polícia Militar Ambiental com apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Cetesb e Polícia Rodoviária Federal, culminou, nesta quinta-feira (01), na interdição de um aterro sanitário clandestino.

O local funcionava próximo à rodovia Fernão Dias, entre São Paulo e Guarulhos.

Depois de receber uma denúncia, o trabalho de investigação teve início até o flagrante, como explicou o coronel Alberto Sardilli, comandante da Polícia Militar Ambiental.

“Nosso setor de inteligência policial identificou grande número de caminhões levando material sólido para ser depositado nesta área. Esse depósito pode até acontecer, mas tem locais adequados para que seja feito”, disse.

Os policiais acompanharam a rotina diária de caminhões que descarregavam o material e então organizaram a operação.

Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Ricardo Salles, várias irregularidades foram constatadas no aterro clandestino.

“Você tinha crime lá de todo o tipo. Um trabalho de inteligência que permitiu a autuação hoje, bastante consistente”, explicou.

Ricardo Salles acrescentou que cuidar do meio ambiente é trabalho de todos: Estado, municípios e cidadãos.

O secretário ainda destacou que o governador Geraldo Alckmin pediu prioridade para ações de proteção ambiental. “O governador nos deu várias diretrizes, mas ocupações irregulares de mananciais, parte de resíduos sólidos: tolerância zero”, disse.

Cinco caminhões com resíduos e dois tratores usados para espalhar e ocultar o crime ambiental foram apreendidos.

Os motoristas foram conduzidos para depor e os responsáveis pelo crime ambiental podem pegar pena que varia de seis meses a 4 anos de prisão.

*Informações do repórter Fernando Martins

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