Orçamento do Governo Dilma não previa o necessário para o Fies, diz ministro

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2016 09h47
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Brasília - O ministro da Educação, Mendonça Filho faz um balanço das inscrições do Enem (Wilson Dias/Agência Brasil) Wilson Dias/Agência Brasil O titular do MEC

Após a aprovação pelo Congresso do projeto que libera um crédito suplementar para o Fies, o ministro da Educação, Mendonça Filho, destaca que os jovens que necessitam do programa não sofrerão “nenhum prejuízo”.

“O orçamento para este ano tinha sido elaborado no Governo Dilma e não previu montante necessário para a renovação dos contratos do Fies, tampouco novos contratos. Temer quis mais 75 mil novos contratos e tinha a obrigação da renovação”, explicou o ministro em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã.

Fiscalização de universidades

O nível baixo das universidades e o alto número de formandos no ensino médio requerem uma maior ficalização das universidades brasileiras. Segundo Mendonça Filho, o MEC possui uma secretaria de regulação do Esnino Superior, mas que cabe ao Inep a realização das avaliações quanto aos desempenhos nos cursos.

“A gente precisa manter a fiscalização adequada. A gente pegou um sistema em funcionamento que não tinha previsão de melhora. Está na nossa meta do MEC fazer com que a gente possa ter melhor eficácia e cursos em melhor qualidade”, disse.

Universidades federais

O comentarista Marco Antonio Villa cita duas universidades federais criadas durante a gestão petista. A Universidade Federal da Integração Latino-Americana e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira.

Ambas, segundo Villa, possuem disciplinas em seus cursos que mereceriam uma atenção do MEC no que tange a fiscalização. Ao ser questionado como o MEC controla tais universidades, Mendonça Filho destacou: “a autonomia foi sagrada no texto constitucional brasileiro. Ao longo dos 13 anos de Governo anterior tinha falta de critério absoluto em relação a como funcionar”.

Base Nacional Comum Curricular

Bastante criticada, a base nacional no currículo de história, por exemplo, passa por diversas versões para chegar a um melhor conteúdo.

“A primeira versão mereceru críticas muito duras por parte dos educadores. A segunda versão evoluiu, mas não atende as necessidades do ponto de vista do padrão de conteúdo. E a gente está marchando para a última versão da base que vai partir da Educação Infantil ao 9ª ano. Padrão que vai colocar a base curricular brasileira em situação de comparação com as melhores bases dos principais países do mundo”, disse o ministro.

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