Os Dois Lados da Moeda: Defesa de Dilma e ações do PT demonstram insegurança?
A defesa de Dilma Rousseff apresentou os argumentos contrários à abertura do processo de impeachment para a Comissão especial. José Eduardo Cardozo fez a sustentação oral de sua tese como advogado-geral da União e agora cabe ao relator, Jovair Arantes, escrever um parecer que será submetido à votação.
No progama”Os Dois Lados da Moeda” desta semana, o correspondente da Jovem Pan em Brasília, José Maria Trindade, falou com os líderes do PT e do PSDB na Câmara, respectivamente, Afonso Florence e Antônio Imbassahy, e questionou sobre o andamento do processo e as expectativas dos deputados.
Florence afirma que não existe crime de responsabilidade e que trata-se de um golpe, já que foram publicados decretos da presidente para pagar programas sociais, investimentos na educação, entre outros, além da forma como Eduardo Cunha acatou o pedido: “É nítido que a Dilma não cometeu crime, não tem prova de nada contra ela, depois de tanta investigação da Petrobras, nada chega a ela. Ela não é investigada no STF, não tem conta na Suíça, no exterior. Querem tirar da presidência uma presidente honesta por um motivo formal que ela fez, um procedimento legal, para entregar o País para Michel Temer e Eduardo Cunha”. Florence também alega que existem condições jurídicas e transparentes que apontam para o fato de não haver crime e que isso será utilizado para convencer os deputados indecisos.
Já Imbassahy acredita que o impeachment está próximo, que faltam argumentos por parte da defesa e que as tentativas de distribuição de cargos demonstram a insegurança do PT: “Parecia uma cena de teatro, ele (Cardozo) todo alarmista reconhecendo que vai ter que recorrer para o STF, o que mostra com clareza que ele está inseguro”. Pela avaliação da oposição, é possível estimar que já são contabilizados os 342 votos necessários ao impeachment na Câmara.
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