‘A gente espera que seja o início de uma correção de rumo’, diz Fiuza após ‘New York Times’ repercutir decisão do TSE

Reportagem de jornal americana sobre Alexandre de Moraes foi destaca no programa Os Pingos Nos Is desta sexta-feira

  • Por Jovem Pan
  • 21/10/2022 19h50 - Atualizado em 21/10/2022 20h25
Reprodução/The New York Times Trecho de matéria de jornal americano Jornal dos Estados Unidos diz que ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, se tornou quem decide 'o que pode ser dito' online no Brasil

O jornal norte-americano “The New York Times” repercutiu as recentes decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a que ampliou o poder da Corte para excluir conteúdos considerados falsos das redes sociais nas eleições e a que impôs censura à Jovem Pan. O tradicional veículo de imprensa disse que a decisão da Corte comandada por Alexandre de Moraes de retirar postagens consideradas fake news de redes sociais durante o pleito deste ano é uma das “ações mais agressivas tomadas por qualquer país para combater informações falsas”. “Ao permitir que uma única pessoa decida o que pode ser dito online no período que antecede as eleições, que serão realizadas em 30 de outubro, o Brasil se tornou um caso de teste em um debate crescente sobre até onde ir no combate às notícias falsas”, questionou a reportagem.

Durante o programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, o comentarista Guilherme Fiuza falou sobre a repercussão, dizendo que alguns veículos estão “tomando vergonha na cara” e que espera que essa movimentação seja o começo de uma “correção de rumo”. “Parece que alguns estão ameaçando tomar vergonha na cara, incluindo o The New York Times. Não venham com esse papo furado, depois desta longa maratona de cerco anti-institucional que teve participantes muito visíveis e evidentes, como a imprensa, o senhor New York Times fazendo parte ativa disso, Judiciário, big techs e, correndo por fora, big pharma. […] ‘Eu acho que o Judiciário brasileiro está indo além’. Agora que vocês estão vendo isso? Mas tudo bem. Não vou dizer que nunca é tarde, porque já é tarde por todo o preço pago, mas que bom. Nós vimos também editoriais na imprensa local já assinalando que essas ações que provém do Judiciário estão carentes de fundamentação Jurídica, que parecem atos de vontade. Isso deveria estar acontecendo há muito tempo. […] A gente espera que seja o início de uma correção de rumo. O rumo já está equivocado há muito tempo”, afirmou Fiuza.

Confira o programa na íntegra:

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