‘Acabou o monopólio da UNE’, diz Weintraub sobre ID Estudantil

  • Por Jovem Pan
  • 28/11/2019 20h06 - Atualizado em 28/11/2019 20h12
Abraham Weintraub, ministro da Educação

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou nesta quinta-feira (28) em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, que não há mais “monopólio” na produção e distribuição das carteirinhas estudantis no Brasil. Ele fez referência ao ID Estudantil, aplicativo desenvolvido pelo governo federal que permitirá aos estudantes de todo o País realizar a emissão online da carteirinha.

“Acabou o monopólio da UNE”, disse o ministro. A União Nacional dos Estudantes (UNE) continua podendo emitir as carteirinhas, como fez ao longo dos anos, mas o aplicativo permite a emissão sem custos para o estudante.

De acordo com o ministro da Educação, a iniciativa, aprovada por Medida Provisória (MP), teve custo de R$ 12 milhões. “Custou 12 milhões de reais para o governo, mas o custo para o estudante vai ser zero. Teria o custo de R$ 0,15 centavos, mas esse valor nem vale a pena cobrar dos estudantes. Não há retaliação nenhuma com a UNE, tanto que quem quiser pagar os R$ 35 reais cobrados por eles, pode continuar pagando”, disse.

Segundo Weintraub, mais de um milhão de estudantes já estão inscritos na ID Estudantil. “O aluno baixa o aplicativo e consegue na hora tirar sua carteirinha estudantil com biometria e QR Code. Se esqueceu o celular, perdeu, pode fazer no celular do amigo. É por biometria e sem fraude, com segurança e conforto.”

Internet nas escolas

Um dos objetivos do Ministério da Educação é deixar as escolas do País conectadas à internet, de acordo com Weintraub. “O governo Bolsonaro vai gastar R$ 280 milhões por ano para conectar 100% das escolas urbanas, e 50 por centro das rurais, via satélite, à internet. Vamos conectar 30 milhões de crianças e faremos treinamentos com professores e alunos através da internet”, garantiu.

Uma das prioridades da pasta é a alfabetização e, de acordo com o ministro, uma nova política de alfabetização passará a ser implementada nas escolas a partir do próximo ano.

Revalida

Ao ser questionado sobre o Revalida, exame necessário para validação de diplomas de médicos formados no exterior, o ministro revelou detalhes do que chamou de “novo revalida”.

“Teremos duas fases, a primeira digital, no valor de R$ 330 reais, e a segunda fase será presencial e terá o valor de R$ 3.330 reais. Quem for aprovado na primeira fase, terá 12 meses para a realização da segunda fase. Já são 15 mil pessoas na fila de espera, entre brasileiros e cubanos, e isso será resolvido”, disse.

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