‘Ação marginal à democracia de Moraes’, classifica Fiuza sobre operação contra empresários

Comentaristas do programa Os Pingos Nos Is repercutiram a declaração do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, sobre a ação da PF contra empresários bolsonaristas

  • Por Jovem Pan
  • 24/08/2022 20h20
Nelson Jr./SCO/STF Alexandre de Moraes Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, afirmou na última terça-feira, 23, que considera a operação da Polícia Federal (PF) – determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, também da Suprema Corte – contra empresários bolsonaristas que sugeriram apoiar um golpe de Estado em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais. “Para defender a democracia, não podemos colocar em 3º plano a liberdade de expressão. Esses cidadãos sequer têm prerrogativa de serem julgados pelo STF. (…) Quero conviver em um Estado em que as ópticas diversificadas sejam respeitadas. Alguém pode preconizar uma revolução. Temos que ver a ressonância”, avaliou.

Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, o comentarista Guilherme Fiuza afirmou que há um “atentado contra a democracia” que não ocorre apenas no Brasil. Segundo o analista, parte do empresariado recebe estes ataques pois apoia um presidente representativo que exerce seu mandato de maneira democrática. “Apesar dos desejos que egoistas, pilantras, manifestam de que isso não pode acontecer. Querem pintar no presidente um ditador fascista”, disse. Fiuza ressalta, ainda, que os empresários não tem foro privilegiado e discutiam de maneira privada no aplicativo de mensagens. “São lugares particulares que viraram lugares sem lei. Isso e grave e pode não ter volta. É para quebrar a perna da democracia para atender interesses dos malandros que querem quebrar a democracia”, opinou.

Confira o programa desta quarta-feira, 24:


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