Advogada afirma que provas contra Lula não podem ser jogadas fora por suposta suspeição de Moro
A advogada Vera Chemim concedeu entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, nesta terça-feira (25), e reforçou o julgamento da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que negou a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a profissional, uma suposta suspeição de Sergio Moro não pode falar mais alto que “inúmeras provas”.
“A despeito da suspeição do ex-juiz Moro, que eu não acredito, conforme falei, não vi nada de ilegal, ao contrário, há preocupação em fazer a coisa certa. As provas do processo, os fatos que foram corroborados, as provas documentais, as quebras de sigilo telefônico, fiscal e financeiro, os acordos de delação premiada que foram homologados judicialmente não podem serem jogadas fora a despeito dessa suposta suspeição. Nós temos uma coisa que é irrefutável e que precisa continuar válida a despeito de qualquer problema de suspeição do ex-juiz Moro”, afirmou.
“A Operação Lava Jato sempre se mostrou sólida, justa e imparcial. Não acredito que o ex-presidente Lula possa ser solto sob esse suposto argumento jurídico no sentido de que ele poderia usufruir da liberdade com o pressuposto que a condenação após a prisão em segunda instância seria inconstitucional sendo que já foi ratificada por dois tribunais superiores”, completou Chemim.
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