Alterar política de formulação de preços seria como tentar mudar lei da gravidade, diz presidente da Petrobras

Em entrevista exclusiva ao programa ‘Os Pingos Nos Is’, general Joaquim Silva e Luna falou sobre a alta do preço dos combustíveis e possível privatização da estatal

  • Por Jovem Pan
  • 23/11/2021 19h06
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Reprodução/YouTube Homem de terno em cerimônia de posse Joaquim Silva e Luna disse que a estatal não interfere no preço dos combustíveis

O presidente da Petrobras, General Joaquim Silva e Luna, afirmou nesta terça-feira, 23, que alterar a política de formulação de preços dos combustíveis seria como tentar mudar a lei da gravidade. Em entrevista exclusiva ao programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan News, o general ressaltou que a estatal não detém mais o monopólio da atividade petrolífera desde 1997. “Com a quebra do monopólio, que já tem 24 anos que terminou, ela compete em igualdade de condições com qualquer empresa. Então mudar a política de formação de preços seria tentar mudar a lei da gravidade”, declarou. Questionado sobre a alta do preço dos combustíveis, Silva e Luna afirmou que a contribuição da Petrobras no valor é pequena. “A contribuição da Petrobras no preço da gasolina é de R$ 2,33. Ele está chegando a R$7 e pouco, mas isso não é a Petrobras. Se tem alguma coisa a ser feita, não seria aqui na Petrobras”, disse. combs

O general também comentou as falas do presidente Jair Bolsonaro, que já disse ter vontade de privatizar a estatal. “É uma decisão que poderá ser tomada a partir de um estudo mais aprofundado por iniciativa de seu acionista majoritário. No caso, a União”, declarou. “Em termos de como ela funciona hoje, se é uma empresa privada ou estatal, a diferença é muito pequena, porque ela tem um sistema de governança e de conformidade que dificilmente seria alterado”, completou. 

Assista à entrevista completa no programa “Os Pingos Nos Is” desta terça-feira, 23: 

 

 

 

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