Ana Paula afirma que CPI do MEC é estratégia para desestabilizar o governo: ‘Outro showzinho’

Comentaristas do programa Os Pingos nos Is discutiram a possibilidade da instauração de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar o Ministério da Educação

  • Por Jovem Pan
  • 23/06/2022 18h55 - Atualizado em 23/06/2022 18h58
Plínio Xavier/Câmara dos Deputados randolfe O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) quando anunciou que conseguiu as assinaturas necessárias para a abertura da CPI do MEC

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou, em discurso realizado em frente ao Plenário do Senado Federal nesta quinta-feira, 23, que coletou as assinaturas necessárias para a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar o Ministério da Educação. O anúncio ocorre após a prisão do ex-ministro da pasta, Milton Ribeiro, que foi detido sob a acusação de “prevaricação, corrupção passiva, advocacia administrativa e tráfico de influência”. No total, foram necessárias 27 assinaturas de senadores que optem pelo apoio à CPI. Agora, cabe ao presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), analisar se o pedido cumpre todos os requisitos necessários para a abertura do inquérito.

Durante sua participação no programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, a comentarista Ana Paula Henkel afirmou que a comissão de inquérito servirá de “palco político”, pois trata-se de um “manual da esquerda” e os integrantes deste espectro político sabem como utilizar estes mecanismos para desestabilizar o governo. “Teremos outro showzinho – como foi a CPI da Covid – exatamente para tentar queimar o governo e desestabilizar todos os ganhos feitos até aqui”, afirmou. A analista ressaltou, ainda, que esta será a CPI do Circo parte 2. “A imprensa, agora, vai ser alimentado por essa CPI. Ficaremos de olho”, argumentou.

Confira o programa desta quinta-feira, 23:

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