Ana Paula aponta ‘narcisismo’ de Moraes e condena gesto de degola: ‘Grotesco e agressivo’
Comentaristas do programa Os Pingos Nos Is repercutiram a ação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral de passar o dedo indicador pelo pescoço após o voto de um ministro da Corte
Durante a votação da medida que proibiu Jair Bolsonaro (PL) de realizar lives nos Palácios do Alvorada e do Planalto, um gesto feito pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), virou alvo de criticas e interpretações nas redes sociais. Na ocasião, o ministro Carlos Orbach abriu divergência no assunto e, ao terminar seu voto, Moraes passou a palavra à ministra Maria Cláudia Buchianneri, realizando na sequência o gesto de ‘degolar’, passando a mão diante do pescoço. A imagem foi amplamente divulgada no Twitter e o ministro se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Internautas viram o gesto como possível falta de parcialidade, ameaça ou tentativa de intimidação. Segundo informações, o gesto teria sido uma brincadeira feita a um assessor que demorou a repassar um documento solicitado pelo presidente da Corte eleitoral.
Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, a comentarista Ana Paula Henkel afirmou que enxerga um ‘narcisismo’ no ministro Moraes e que o magistrado deve “achar o máximo” que a imprensa comente suas ações todos os dias. “Seja por gestos esdrúxulos como esse, seja por causa de canetadas inconstitucionais, falas absurdas ou pela polpa de imperador que foi à festa para celebrar a presidência do Tribunal Superior Eleitoral“, opinou. A analista voltou a cobrar a votação de um pedido de impeachment do ministro e questionou a seriedade da Corte eleitoral. “Tente o TSE para um americano, para um canadense, para um alemão. É uma jabuticaba sem pé nem cabeça que temos no Brasil e hoje, infelizmente, é usada como arma política. Deveria ser uma instituição para organizar as eleições e, desde 2018, ficou mais claro que eles também, do TSE, não aceitaram o resultado daquela eleição e entraram num campo de ativismo e militância”, finalizou.
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