Ana Paula critica pedido de Fachin contra Bolsonaro e fala em ‘tirania’ do ministro
Comentaristas do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, analisavam determinação do presidente do TSE para que o presidente Jair Bolsonaro se manifeste sobre reunião com embaixadores
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, deu cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste sobre os pedidos feitos por partidos da oposição para que sejam excluídos de redes sociais vídeos do mandatário que contenham ataque às urnas eletrônicas. Através de despacho feito nesta quinta-feira, 21, o ministro solicita também a manifestação de todas as partes envolvidas no pedido. “Antes, porém, de poder analisar o pedido formulado em caráter de urgência, faz-se necessária a aferição da regularidade do meio processual adotado. Isso porque embora a demanda tenha sido identificada como Representação, da leitura da petição inicial extrai-se da causa de pedir que os fatos retratados indicam que a aduzida prática de desinformação volta-se contra a lisura e confiabilidade do processo eleitoral, marcadamente, das urnas eletrônicas”, diz Fachin.
Durante sua participação no programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, a comentarista Ana Paula Henkel falou sobre o pedido e defendeu o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, deveria ser pressionado para colocar em pauta o impeachment de membros da Suprema Corte. “Fachin pede que Bolsonaro se manifeste sobre evento, uma prerrogativa do presidente. Alexandre de Moraes pede que contas sejam derrubadas. Esses ministros só estão com caneta tirânica soltinhas porque a nossa ferramenta para parar esse tipo de tirania, de estupidez, de covardia, não está sendo usada. […] Vamos a plenário, deixa o povo assistir e assistir e coloca esses ministros que nunca receberam um voto. Deixem que seus nomes sejam colocados em plenário e eles sejam sabatinados pelo povo. Quem sabe o Senado não dá ao ministro Fachin cinco dias para botar ordem no Complexo do Alemão.”
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