Ana Paula diz que assassinato em Fox do Iguaçu pode ser motivado pela política, mas não é um crime político

Comentaristas do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, repercutiram o pedido da oposição de ‘federalizar’ a investigação do assassinato do ex-tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2022 19h00 - Atualizado em 12/07/2022 19h07
Reprodução/Facebook/Prefeitura de Nova Iguaçu Guarda Municipal morto PT Marcelo Aloizio de Arruda foi assassinado durante sua festa de aniversário que tinha o ex-presidente Lula como tema do evento

Políticos oposicionistas se encontraram com o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, nesta terça-feira, 12, para solicitar que a investigação da morte de Marcelo Aloizio de Arruda – ex-tesoureiro do PT morto a tiros por um policial penal federal em sua festa de aniversário com o tema do ex-presidente Lula – seja realizado sob competência da Justiça Federal. Em resposta ao pedido, Aras afirmou que irá aguardar a conclusão do inquérito no âmbito estadual, no Paraná, para que novos desdobramentos possam ser considerados. O crime ocorreu no último domingo, 10, em Foz do Iguaçu, e o agente de segurança que assassinou o petista, Jorge José da Rocha Guaranho, encontra-se internado em estado grave.

Durante sua participação no programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, a comentarista Ana Paula Henkel afirmou que, embora o crime possa ter motivações políticas, o episódio não deve ser tratado como um crime político. “Um crime político e aquele que ainda não foi desvendado até hoje, que é a tentativa de assassinato do então candidato Jair Bolsonaro”, disse. Em seguida, a analista ressaltou que o assassinato ocorreu há poucos dias e que, por isso, não há lógica no pedido de federalização da investigação. “Federalizar seria um campo melhor para o assassino para que, lá na frente, sua defesa alegue que não houve o devido processo legal”, pontuou.

Confira o programa desta terça-feira, 12:

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