Ana Paula pede leis mais duras e diz que estupradores ‘não podem voltar à sociedade’
Comentaristas do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, repercutiram publicação do presidente Jair Bolsonaro voltando a defender o procedimento
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou nesta quarta-feira, 13, a defender a castração química para estupradores, após o caso do médico anestesista que estuprou uma paciente que estava sedada durante parto. Nas redes sociais, o chefe do Executivo publicou um vídeo da época em que atuava como deputado federal e defendia a necessidade da medida para defender as mulheres. “Estou aqui defendendo a mulher vítima de estupro, não fazendo exatamente o contrário”, diz na gravação. O presidente também afirmou ser lamentável que a Constituição Federal não permita que um estuprador apodreça na cadeia, além de afirmar que “direito humano é para vítima”.
Durante sua participação no programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, a comentarista Ana Paula Henkel fez um paralelo sobre a forma como o assunto é tratado nos Estados Unidos e no Brasil e pediu que as leis brasileiras sejam mais rígidas. “Isso é um assunto muito grave nos Estados Unidos, como deveria ser muito grave em qualquer país que diz proteger as mulheres. Essa é uma pauta dita da esquerda americana e brasileira. No entanto, quando esse tipo de crime acontece é exatamente a esquerda que fala que estupradores, bandidos, são vítimas da sociedade, que não precisamos de mais leis. Não apenas precisamos de mais leis, mas precisamos colocar as leis que nós temos em aplicação. As nossas leis não são aplicadas”, mencionou a analista, que reforçou a necessidade de mais rigor. “Não podemos sequer pensar em proteger esse tipo de cidadão, mesmo que tenha uma doença psiquiátrica. Nossas leis precisam ser mais duras, as penas precisam ser cumpridas e essas pessoas não podem voltar à sociedade.”
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