Ana Paula: ‘Voto impresso é um assunto que a gente vai ter que empurrar para as ruas’

Análise da PEC do voto auditável foi adiada para agosto; programa ‘Os Pingos Nos Is’ comentou o assunto

  • Por Jovem Pan
  • 16/07/2021 19h52 - Atualizado em 16/07/2021 21h49
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Fernando Frazão/Agência Brasil urna eletrônica Análise da PEC do voto impresso foi adiada nesta sexta-feira

O presidente da comissão que analisa a PEC do voto impresso, Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), encerrou a sessão desta sexta-feira, 16, e adiou para agosto a votação do relatório do deputado Filipe Barros (PSL-PR). Parlamentares governistas defendiam o adiamento da votação, enquanto a oposição fazia a articulação para que a análise ocorresse hoje, já que era provável que o relatório não fosse aprovado pelos deputados. Mais cedo, foi rejeitado, por 22 votos a 12, um requerimento que pedia a retirada de pauta da proposta, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF). Na mesma sessão, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), defendeu o adiamento da votação e saiu em defesa do voto impresso.

Para Ana Paula Henkel, comentarista do programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan, a população deve organizar manifestações como forma de pressionar o Congresso para a aprovação da PEC. “É um assunto que a gente vai ter que empurrar para as ruas”, defendeu. “Não que estivesse difícil entender esse pânico gerado contra o voto auditável, mas agora estão ficando muito preocupantes todas essas manifestações para que esse voto impresso não aconteça”, completou. Ana Paula também questionou a oposição sobre o “medo” de que a mudança seja implantada nas eleições de 2022. “Esse pânico todo não bate, por exemplo, com o que as pesquisas de opinião dizem sobre o presidente Jair Bolsonaro. Se as pesquisas estão certas, qual o medo de mais uma camada de transparência? Qual o medo do voto auditável?”, questionou. 

Confira a íntegra do programa desta sexta-feira, 16:

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