Áudio vazado do ministro da Educação desgasta o governo, mas não é prova de crime, diz Cristina Graeml

Procuradoria-Geral da República pediu autorização ao STF para abrir um inquérito contra o ministro Milton Ribeiro; programa Os Pingos Nos Is comentou

  • Por Jovem Pan
  • 23/03/2022 20h53
ANTONIO MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Ministro Milton Ribeiro Milton Ribeiro, ministro da Educação, teria participação em um suposto esquema de alocação de recursos à prefeituras aliadas a pastores evangélicos em troca de apoio presidencial

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para abrir um inquérito para investigar o ministro Milton Ribeiro. A decisão ocorre após o vazamento de um áudio que indica o favorecimento de prefeituras indicadas por pastores, divulgado pela Folha de S.Paulo. Se for autorizado, o inquérito vai apurar se pessoas sem vínculo com o Ministério da Educação atuavam para a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado à pasta.

Durante sua participação no programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan News, a comentarista Cristina Graeml defendeu que o caso seja investigado. “O áudio vazado é muito ruim, desgasta o governo, mas ele não é prova de crime”, ressaltou. “A gente já está vendo narrativas sendo plantadas de ‘gabinete paralelo’ do MEC. Quando a gente ouve esse tipo de expressão imbutida em textos jornalísticos, já tem que ter um pé atrás até com a denúncia que está surgindo. Agora, claro, precisa ser investigado e o brasileiro tem o direito de saber se teve algum atendimento privilegiado para quem quer que seja, especialmente na liberação de recursos”, opinou. 

Assista ao programa Os Pingos Nos Is desta quarta-feira, 23: 

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