‘Barroso, como governadores e prefeitos, gostou do controle social’, diz Ana Paula

Ministro do STF deu 48 horas para governo explicar medidas sanitárias para quem entra no Brasil; programa ‘Os Pingos Nos Is’ comentou

  • Por Jovem Pan
  • 06/12/2021 20h15 - Atualizado em 06/12/2021 20h17
GABRIELA BILó/ESTADÃO CONTEÚDO Luís Roberto Barroso é ministro do Supremo Tribunal Federal Barroso pediu esclarecimentos ao governo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso deu 48 horas para o governo federal explicar as medidas contra a Covid-19 adotadas para quem entra no Brasil. A decisão ocorreu em uma ação impetrada pela Rede Sustentabilidade, que pede que seja adotado o passaporte da vacina ou quarentena para os viajantes com objetivo de tentar controlar a transmissão da variante Ômicron. Barroso acusou o governo de “inércia” para revisar as normas sanitárias. Atualmente, o Brasil prevê apenas a apresentação de um teste de Covid-19 para quem quiser entrar no país. O magistrado cobrou explicações dos ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, da Infraestrutura e da Casa Civil, autores da portaria que suspendeu a exigência de imunização.

Para Ana Paula Henkel, comentarista do programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan News, Barroso não tomou a decisão considerando a saúde da população. “A verdade é que não é mais pela saúde. Barroso, assim como governadores, prefeitos e até presidentes, gostaram do controle social. Várias pessoas gostaram do poder, de impor restrições, de impor leis que não existem”, disse. “A variante traz novamente o pânico. Sem o pânico, não há o controle social. Então, é preciso instaurar mais uma vez o pânico, e lógico que vai ter a ajuda do STF”, completou. 

Assista ao programa “Os Pingos Nos Is” desta segunda-feira, 6, na íntegra: 

 

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