Bolsonaro sobre queda de popularidade: ‘Se eu acreditasse em pesquisa, não seria presidente’

  • Por Jovem Pan
  • 28/06/2019 20h40 - Atualizado em 28/06/2019 21h42
Marcos Corrêa/PR O presidente Jair Bolsonaro durante reunião ampliada com o presidente da Argentina, Mauricio Macri. Presidente participou de uma conversa por telefone com a equipe do programa direto de Osaka, no Japão

Em entrevista exclusiva ao programa Os Pingos nos Is da Jovem Pan, na noite desta sexta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro comentou a mais recente pesquisa divulgada pelo Ibope que mostrou uma queda em sua popularidade. Segundo o levantamento, o percentual dos que avaliaram o governo como ruim ou péssimo subiu de 27% para 32%, enquanto os que classificaram como ótimo ou bom diminuiu de 35% para 32%.

“Se eu acreditasse em pesquisa, não seria presidente”, ironizou Bolsonaro. Ele participou de uma conversa por telefone com a equipe do programa direto de Osaka, no Japão, onde está sendo realizado o encontro do G20.

O presidente comentou ainda as manifestações previstas para o próximo domingo (30) em diversas cidades do País em defesa da Operação Lava Jato e do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

“A nossa classe política não se acostumou a esse tipo de manifestação fora do período eleitoral. São muito bem-vindas. Vão sair às ruas exigindo ao Parlamento que as medidas sejam votadas. O pacote anticrime, a Previdência, entre outras. Agora, em relação aos vazamentos do Moro… Olha o meu caso. No telefone do Adélio [Bispo de Oliveira], por uma ação da OAB, não pode entrar! Não podemos nem saber quem conversou com ele nos dias que antecederam o dia 6 de setembro, quando tentaram me matar. Que Justiça é essa? Não quero generalizar. Mas quem tenta incriminar o Moro com aquilo — nada demais, a meu ver — poderia fazer a mesma campanha em cima da OAB”, disse, ressaltando que parabeniza os manifestantes por exigirem que o Parlamento “cumpra seu papel”.

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