‘Comunidades do Rio viraram santuários de bandidos’, diz Roberto Motta

Comentaristas do programa Os Pingos Nos Is analisaram operação na Vila Cruzeiro; assista

  • Por Jovem Pan
  • 25/05/2022 19h38
Reprodução/Instagram/@policiamilitar_rj Verificado Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro Operação policial realizada em conjunto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) apreendeu armamento na Vila Cruzeiro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para parabenizar a operação policial que ocorreu na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, na terça-feira, 24. Em uma série de publicações, o mandatário afirmou que as ações integradas do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e da Polícia Militar “neutralizaram pelo menos 20 marginais ligados ao narcotráfico”. Pelo menos 25 pessoas morreram, entre elas um menor de idade e uma moradora, de 41 anos. A ação foi deflagrada com a justificativa de combater o tráfico de drogas. A PM informou que treze das vítimas tinham ligação com a facção criminosa Comando Vermelho. A operação já é a segunda mais letal da história do Rio. A primeira foi a do Jacarezinho, em maio de 2021, que deixou 28 mortos. O Ministério Público Federal abriu procedimento para investigar se houve violações por parte dos agentes envolvidos na ação.

Durante sua participação no programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan News, o comentarista Roberto Motta elogiou a atitude de Bolsonaro. “O presidente deu os parabéns aos policiais, eu dou os parabéns ao nosso presidente. O que aconteceu  no Rio de Janeiro é a repetição de uma cena que já aconteceu várias vezes. A polícia entrou em uma comunidade para fazer uma operação e se deparou com um grupo de traficantes fortemente armados”, disse. Motta também culpou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu operações policiais em favelas durante a pandemia de Covid-19. “O Rio de Janeiro virou refúgio para traficantes, para criminosos de todo o país. As comunidades do rio que são ocupadas pelo narcotráfico viraram santuário de bandidos. Tudo isso é fruto da decisão de suspensão das operações policiais nas favelas. Parece brincadeira que uma Corte tenha ordenado que a polícia pare de trabalhar”, opinou. 

Assista ao programa desta quarta-feira, 25: 

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