‘Falar em interferência do Judiciário já é pleonasmo ou redundância’, diz Ana Paula

Decisão do ministro Luís Roberto Barroso torna passaporte de vacinação obrigatório para viajantes; programa ‘Os Pingos Nos Is’ comentou

  • Por Jovem Pan
  • 13/12/2021 19h24
Abdias Pinheiro/SECOM/TSE - 28/10/2021 Luís Roberto Barroso, sem máscara, em sua cabine no TSE Ministro Barroso tornou passaporte da vacina obrigatório para viajantes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que notificou os aeroportos para que comecem a aplicar a exigência do comprovante de vacinação contra a Covid-19 para pessoas que chegarem do exterior ao Brasil a partir desta segunda-feira, 13. A medida ocorre após a decisão proferida pelo ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) no último sábado, 11. Em coletiva de imprensa nesta manhã, o magistrado afirmou que o governo federal não teria condições de monitorar a quarentena para viajantes. “O Supremo tem uma tradição de aplicar o que se chama do princípio da precaução. Tratando de vida e saúde, a gente adota a medida mais conservadora possível”, declarou.

Ana Paula Henkel, comentarista do programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan News, criticou o ministro Barroso e questionou quais os critérios técnicos e científicos utilizados para a decisão. “Eu fico com a pergunta para o ministro Barroso se ele teve alguma assessoria técnica para decidir isso. Não tem informação acadêmica, não tem informação técnica e muito menos suporte constitucional. Qual o dado, qual o estudo que o ministro Barroso se agarrou para tomar essa decisão?”, perguntou. “A gente falar em interferência no judiciário parece que já é pleonasmo ou redundância”, completou. 

Assista ao programa “Os Pingos Nos Is” desta segunda-feira, 13, na íntegra: 

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