Figueiredo critica falas de Barroso sobre manifestantes: ‘Não dá para ser ministro do STF’

Comentaristas do programa Os Pingos Nos Is debateram sobre as falas do ministro do Supremo Tribunal Federal sobre os atos próximos aos quartéis generais pelo Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 25/11/2022 19h45
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GABRIELA BILó/ESTADÃO CONTEÚDO Luís Roberto Barroso é ministro do Supremo Tribunal Federal Ministro Luís Roberto Barroso foi chamado de 'criminoso' pelo presidente Jair Bolsonaro recentemente

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), comentou nesta sexta-feira, 25, as manifestações registradas por todo o Brasil desde o fim do segundo turno das eleições presidenciais que acabaram no dia 30 de outubro. Durante palestra que ocorreu na sede do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, o magistrado afirmou que o resultado do pleito deve ser respeitado por ser a vontade da maioria da população. “Eles três repetido que o Supremo é o povo, e é isso mesmo. Soberania popular significa a supremacia da vontade do povo, que se manifesta nas eleições. Não adianta apelar para quartéis e não adianta apelar para seres extraterrestres. Isso é antidemocrático”. Recentemente, em um ato em Porto Alegre (RS), protestantes utilizaram celulares e apontaram as luzes para cima formando luzes com o formato ‘S.O.S. FORÇAS ARMADAS’. Por conta do ocorrido, pessoas de esquerda criaram a fake news de que os conservadores teriam pedido socorro a extraterrestres, que foi citado pelo ministro. Ainda na palestra, Barroso falou sobre o episódio em que falou “perdeu, mané”. Segundo o integrante do Supremo Tribunal Federal, foi apenas um episódio no qual ele perdeu a paciência.

Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, o comentarista Paulo Figueiredo considerou que Barroso é vítima da qualidade do serviço que presta à população brasileira. “Se você é um servidor público e você faz um mal serviço, o seu cliente final, a população, ela te responde com a qualidade do serviço que você faz. Quem não gosta, vai tentar outra profissão. Não dá para ser ministro do STF”, disse. O analista ressaltou, ainda, que é preciso uma liderança ativa do presidente Jair Bolsonaro para liderar e mostrar o caminho que os manifestantes deverão seguir. “Falta o respaldo da liderança de alguém que está sumido a bastante tempo, do presidente Bolsonaro. Porque o presidente Bolsonaro precisa dar a base legal para qualquer ação militar. Ele é o comandante chefe das Forças Armadas. Se você está esperando o artigo 142, ele funciona quando provocado por algum dos poderes. E sabemos que não virá nem do Judiciário e nem do Legislativo. Só pode vir do Executivo. O líder, lidera. Diz qual o caminho deve ser seguido e as pessoas vão atrás”, pontuou.

Confira o programa desta sexta-feira, 25:

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