Fiuza critica ‘politização’ da morte de Moïse: ‘Demagogia não ajuda ninguém’
Milhares foram às ruas para protestar contra o assassinato do imigrante congolês no último sábado; programa Os Pingos Nos Is comentou
Milhares de pessoas foram às ruas em várias cidades do país para protestar contra o assassinato do congolês Moïse Kabamgabe e o racismo no sábado, 5. Os maiores atos foram em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na capital fluminense, manifestantes levaram faixas e cartazes contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governo. Em São Paulo, o protesto na Avenida Paulista contou com a participação de políticos como o vereador Eduardo Suplicy (PT) e o deputado federal Orlando Silva (PCdoB). Moïse tinha 24 anos e morava no Brasil desde 2011, como um refugiado político da guerra civil na República Democrática do Congo. Ele foi morto com pauladas e socos quando foi cobrar o salário atrasado no quiosque onde trabalhava na Barra da Tijuca.
Guilherme Fiuza, comentarista do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan News, criticou a politização da morte de Moïse. “Demagogia não ajuda ninguém. Você se coloca no lugar da família de uma vítima de violência vendo os demagogos de sempre, oportunistas, figuras fisiológicas no cenário politico. Isso é muito problemático para quem sofre a violência, a opressão”, opinou. “Quanto mais vocês mentem, quanto mais vocês levantam cartazes para viver disso, mais diluem a verdadeira preocupação com os vulneráveis. a demagogia avança, muita gente vivendo disso politicamente, comercialmente, e isso é que pode acontecer de pior para quem realmente precisa de ajuda”, concluiu.
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