Fiuza diz que fundão eleitoral é um tapa na cara da população: ‘Assalto injustificável’

Congresso derrubou veto ao novo valor do fundo eleitoral; programa ‘Os Pingos Nos Is’ comentou

  • Por Jovem Pan
  • 17/12/2021 20h22
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Fachada do palácio do Congresso Nacional Novo valor do fundo foi aprovado tanto por 317 a favor e 146 contrários

Câmara dos Deputados e o Senado votaram nesta sexta, 17, para derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) a um dos trechos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e mantiveram a previsão de gastos de R$ 5,7 bilhões para o fundo eleitoral em 2022. O novo valor do fundo foi aprovado tanto por 317 a favor e 146 contrários. Partidos como o PL, de Bolsonaro, orientaram voto pela derrubada do veto, além de outros do Centrão, como PP e Republicanos, e alguns da esquerda, como o PT. Legendas como PSOL, Novo, Podemos e PSL foram contra o fundo.

Para Guilherme Fiuza, comentarista do programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan News, o novo valor do fundo eleitoral é “um assalto em termos contábeis.” “Quem é que justifica de maneira honesta você triplicar essa verba? Isso é um escárnio. Nós estamos em uma situação em que a corregedoria disso não é Os Pingos nos Is. Vamos falar, vamos apontar, mas onde é que está, por exemplo, o Tribunal de Contas da União?”, questionou. “O TCU é uma instituição que tem eventualmente seu valor, já teve bons serviços prestados, mas é também um spa de políticos, um retiro dos parlamentares aposentados. Eu estou aqui perguntando ao TCU. Trata-se de uma conta que não fecha, num momento de pandemia, de sacrifício geral. É um tapa na cara da população”, completou. 

Assista ao programa “Os Pingos Nos Is” desta sexta-feira, 17, na íntegra: 

 

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