Fux diz que Brasil não aceitaria retrocesso, e Ana Paula rebate: Povo jamais aceitará autoritarismo do STF

Ministro afirmou que o STF está ‘atento e vigilante’ para as manifestações de 7 de setembro; programa ‘Os Pingos Nos Is’ comentou

  • Por Jovem Pan
  • 02/09/2021 18h56
Nelson Jr./SCO/STF Ministro Luiz Fux Luiz Fux fez discurso em defesa da democracia

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou nesta quinta-feira, 2, que a Corte está “atenta e vigilante” para as manifestações do dia 7 de setembro. “Há mais de 30 anos, nossos cidadãos manifestaram desejo pela democracia. Esse desejo permanece vivo. Essa Suprema Corte, guardiã maior da Constituição, aguarda que os cidadãos agirão, em suas manifestações, com censo de responsabilidade cívica, respeito institucional e cientes das consequências jurídicas de seus atos, independente da posição politico-ideológica”, declarou. “O STF, instituição centenária e patrimônio do povo brasileiro, segue atento e vigilante nesse 7 de setembro, em prol da plenitude democrática do Brasil”, completou. Durante sua participação em uma solenidade no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro comentou o discurso do ministro. “Hoje eu ouvi rapidamente o ministro Fux, no início da sessão, dizendo que não pode haver democracia sem respeitar a Constituição. Palmas para o ministro Fux. Realmente não pode ter democracia se não respeitarmos a Constituição em todos os seus artigos, principalmente o artigo 5º”, completou.

Ana Paula Henkel, comentarista do programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan, falou sobre o discurso do presidente do STF e afirmou que o magistrado usou um tom ameaçador e autoritário. “Fux disse que a população jamais aceitaria retrocessos. Eu corrigiria: a população jamais aceitará. E dentro desses retrocessos que a população jamais aceitará está esse autoritarismo por parte do STF”, disse. “É muito interessante como eles falam essas palavras bonitas, mas eles não têm um espelho na frente para que vejam a hipocrisia dessas palavras saindo da boca. Esse tom ameaçador e autoritário é porque eles são totalmente desconectados da sociedade”, completou. 

Assista ao programa “Os Pingos Nos Is” desta quinta-feira, 2, na íntegra:

 

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