Holiday rebate Ciro: ‘Foi condenado a me pagar indenização de R$ 38 mil e está fugindo’
O vereador de São Paulo Fernando Holiday (DEM) esteve no programa Os Pingos no Is da Jovem Pan nesta terça-feira (25) e rebateu as acusações feitas pelo candidato derrotado à presidência da República, Ciro Gomes, mais cedo, durante o Morning Show.
“Na primeira ofensa, eu processei ele pelo juizado especial e também de forma criminal no Ministério Público e o processo já está correndo. Mas no civil ele já foi condenado em primeira e em segunda instância a me pagar uma indenização de 38 mil reais. É interessante como em todos esses processos ele tem fugido constantemente das audiências. Ele é muito macho, muito homem para falar das minhas ideias de forma completamente deturpada e aleatória pelas costas ou através da rádio, mas não teve a mínima coragem de comparecer às audiências convocadas pelo juiz para me enfrentar cara a cara. Nunca nos encontramos, e teve essa disposição dada pela justiça, mas ele fugiu de tudo isso. E não fugiu só das audiências, está fugindo também de pagar a indenização”, afirmou Holiday.
O vereador ainda disse que, no primeiro processo que moveu contra Ciro, só foi encontrada uma conta no nome do ex-governador do Ceará com apenas R$ 250. “Está fugindo de me enfrentar, está fugindo de me pagar, mas continua me ofendendo pelas costas, como um covarde”, completou.
Embate sobre projeto
Durante entrevista ao Morning Show, Ciro Gomes criticou o projeto apresentado pelo vereador de realizar internações psiquiátricas com mulheres que tenham “propensão ao abortamento ilegal”. Segundo o ex-presidenciável, a proposta vai “pegar uma filha de um pobre e obrigá-la a ser homiziada em um hospício com tratamento religioso compulsório”. “O nome disse é nazismo. Ele é um capitão-do-mato nazista. Que venham os processos”, disse o pedetista.
Holiday afirmou que Ciro deturpou o projeto e que seu objetivo é transformá-lo em um “monstro”. Segundo o vereador, o texto ainda está começando a tramitar e precisa de algumas correções.
“A ideia é que o município de São Paulo disponibilize à mulher que está nas hipóteses de abortamento alguns procedimentos para que ela possa refletir sobre essa decisão. Ou seja, antes de realizar o aborto, ela teria atendimento psicológico, atendimento psico-social, teria a disponibilidade de ouvir os sinais vitais do feto. E se for religiosa, e se desejar, poderia ter a garantia de um atendimento religioso. Acontece algumas imprecisões como o projeto foi redigido, aí dá a ideia que eu quero forçar a mulher a passar por todas essas situações. Então essas adaptações precisam ser feitas”, ponderou.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.