‘Ideia não é a de saúde, é de controle’, diz Fiuza sobre exigência de comprovante de vacinação

Sindicatos se posicionaram contra portaria que proíbe demissão de não vacinados; programa ‘Os Pingos Nos Is’ comentou

  • Por Jovem Pan
  • 02/11/2021 19h46
EFE/EPA/JAGADEESH NV Pessoa colocando agulha no braço de outra, vacinando contra a Covid-19. Na foto só mostra a mão e o braço das duas. Governo proibiu demissão de não vacinados

Em uma portaria publicada nesta segunda-feira, 1º, o governo federal proibiu a demissão de trabalhadores não vacinados contra a Covid-19. Para o Executivo federal, a medida é uma “prática discriminatória”. O tema pode chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta terça-feira, centrais sindicais divulgaram uma nota em que se posicionaram contra a portaria do governo e afirmaram que a ação cria um ambiente de insegurança e desproteção sanitária. “Essa é a nova demonstração por parte do governo de total falta de sensibilidade e empatia”, diz o comunicado.

Durante sua participação no programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan News, Guilherme Fiuza criticou o posicionamento dos sindicatos. “Estamos vendo cada vez mais sindicatos fazendo política à revelia do interesse público e fingindo que estão defendendo saúde”, opinou. O comentarista afirmou ainda que a ideia da obrigatoriedade da vacina não é de saúde, mas sim de controle. “O STF, outra entidade que infelizmente tem agido mais pelo controle do que pelo espírito jurídico, provavelmente vai convergir com os sindicatos, que estão usando essas medidas para controle, para fazer política”, disse. 

Assista ao programa “Os Pingos Nos Is” desta terça-feira, 2: 

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