‘Não há projeto de Brasil possível sem privatização da Petrobras na agenda’, diz Fiuza
Presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, deve ser exonerado nesta segunda; programa Os Pingos Nos Is comentou
O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, vai deixar o cargo nesta segunda-feira, 28, após decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi confirmada pela reportagem da Jovem Pan por servidores próximos da cúpula da estatal e de membros do Planalto. Silva e Luna estava no cargo desde o dia 19 de abril do ano passado e sai em meio às críticas públicas de Bolsonaro à política de reajuste de preços dos combustíveis. O Ministério de Minas e Energia confirmou a escolha de Adriano Pires para o comando da estatal. Ele é presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), consultoria voltada ao setor de energia.
Guilherme Fiuza, comentarista do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan News, comentou a demissão de Silva e Luna e defendeu a privatização da Petrobras. “A minha impressão é que o presidente Bolsonaro resolveu perder toda a cerimônia que sempre cercou a questão da Petrobras. Foi construída aquela ideia, que no início era legítima, que a empresa era um patrimônio do povo brasileiro. Depois que a Petrobras passou a ser sucessivamente saqueada e esteve no centro do maior escândalo de corrupção do mundo, o presidente Bolsonaro perdeu a cerimônia”, opinou. “A empresa é grande demais para ser um player equilibrado dentro de uma economia como a brasileira. Eu acho que o sinal do presidente em toda essa crise de preço de combustível é dizer o seguinte: a Petrobras é uma empresa que tem que ser privatizada. Não há projeto Brasil possível sem isso na agenda”, concluiu.
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