Quem afirmou que Bolsonaro vazou inquérito deve ser investigado por fake news, defende Cristina Graeml
Procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive o inquérito que apura o suposto vazamento de dados sigilosos; programa Os Pingos Nos Is comentou
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta quinta-feira, 17, que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive o inquérito que apura o suposto vazamento de dados sigilosos sobre o ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). “Nesse cenário, a simples aposição de carimbos ou adesivos nos quais se faz referência a suposto sigilo da investigação não é suficiente para caracterizar a tramitação reservada. O registro de sigilo no protocolo de cadastramento (‘Segredo de Justiça? Sim’) do inquérito policial no PJe, por ocasião de sua remessa à Justiça Federal, da mesma forma, é inapto, por si só, para caracterizar o regime de segredo”, argumentou.
Durante sua participação no programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan News, Cristina Graeml afirmou que aqueles que disseram que Bolsonaro vazou o inquérito espalharam fake news e deveriam ser investigados. “Se está provado que o inquérito não era sigiloso, quem espalhou essa fake news? Foram os senadores? Partidos que pediram para que se abrisse uma investigação sobre possível vazamento de inquérito sigiloso?”, questionou. “Se essas pessoas espalharam fake news, e espalharam, elas vão ser investigadas pela CPMI das fake news? Vão ser investigadas como uma milícia digital?”, disse.
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