‘Se houvesse risco no Enem, eu estaria desesperado’, diz Weintraub

Ministro da Educação afirmou que a pasta não terá problemas para realizar a prova em 2019

  • Por Jovem Pan
  • 12/08/2019 19h27 - Atualizado em 12/08/2019 19h36
Marcos Corrêa/PR O Ministro da Educação, Abraham Weintraub

O Ministro da Educação, Abraham Weintraub, refutou, nesta segunda-feira (12), as críticas de que a pasta estaria com problemas para elaborar a edição de 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Se houvesse risco de não haver Enem, eu estaria desesperado”, disse, em entrevista ao programa Os Pingos nos Is.

Weintraub comentou a reportagem divulgada pelo jornal “Folha de S. Paulo” no último sábado (10) mostrando que o Daeb (Diretoria de Avaliação da Educação Básica) ficou sem comando durante mais de 140 dias no primeiro semestre deste ano, com quatro diretores trocados até então.

Para o ministro, a reportagem se trata de “terrorismo” e a prova não corre riscos de ser realizada. “Isso é mais do que uma maldade, estão espalhando terrorismo. Cinco milhões de brasileiros estão se preparando para o Enem e desde que eu cheguei essas pessoas estão falando que não vai acontecer o exame”, disse. “Se houvesse risco e eu visse que iríamos bater contra a parede, eu estaria desesperado.”

O chefe do MEC também afirmou que a pasta não terá problemas para imprimir as provas do Enem, que neste ainda seguirá sendo aplicado totalmente no tradicional modelo impresso. No início do ano, a empresa RR Donnelley, que detinha o contrato para a confecção do material, acabou decretando falência, exigindo outra licitação por parte do governo. “A primeira coisa que eu fiz foi resolver essa questão”, declarou.

Na entrevista, questionado sobre quais marcas gostaria de deixar ao final de sua gestão, Weintraub destacou que pretende fazer com que 10% das escolas federais do país sejam do modelo cívico-militar. A meta está descrita no Compromisso Nacional pela Educação Básica, documento apresentado em julho pelo MEC. “Ficaria muito feliz se isso acontecesse”, disse.

Confira a entrevista completa:

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